Sunday, December 29, 2013

Escrever que nem poeta



Escrever que nem poeta
É muita pretensão
É andar de bicicleta
No meio do areão
Ela não para reta
Damos co’a cara no chão!

Tomamos mais cuidado
De novo a bicha "embesteia"
Sacode, ginga, não assesta
Para o mesmo resultado:
O rosto machucado
Enfiado na areia.

Mas homem é bicho teimoso
orgulhoso brioso belicoso
e levanta outra vez ainda
pedala pleiteia peleja infinda
escrever é preciso
parar de pé não é preciso.

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